quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Octavio Silvério de Souza Vieira Neto, Adriana Rocha Bruno

O eu, o outro e o nós em formação na ciberecultura: Argumentações bakhtinianas acerca das múltiplas vozes na formação humana
Octavio Silvério de Souza Vieira Neto[1]
ti.octavio.vieiraneto@uab.ufjf.br
Adriana Rocha Bruno[2]
PPGE/UFJF
Qualquer objeto do saber (incluindo o homem) pode ser percebido e conhecido como coisa. Mas o sujeito como tal não pode ser percebido e estudado como coisa porque, como sujeito e permanecendo sujeito, não pode tornar-se mudo; consequentemente, o conhecimento que se tem dele só pode ser dialógico.  Bakhtin

O que pretendemos argumentar neste diálogo são os pressupostos de constituição da cibercultura e o seu sentido de formação humana enquanto acontecimento, efetividade, historicidade e devir. Para tanto, compreender quais são os modos de produção do conhecimento a partir dos recursos das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) que possibilitem a subjetivação de um sujeito responsivo, processo este que possibilita a ressiginificação do espaço e do tempo da educação contemporânea, é fundamental nesta empreitada. Ou seja, buscamos pistas para entender como na educação online acontece a interação comunicativa entre educador e educando que propicia, a este segundo, a possibilidade de perceber-se como sujeito responsivo, um sujeito que pensa, recria e reinventa a educação, produto mais profícuo de seu ato criativo, participativo e intervencionista, fruto de relações didáticas que se constituem na dialogicidade entre educador e educando, reflexo e refração de uma compreensão ativa entre sujeitos.
Para tanto, é imprescindível dialogar (com) e discutir sobre alguns conceitos bakhtinianos que são fundamentais para a compreensão do sentido e significação do étimo formação e seu reflexo e refração na questão da subjetivação do sujeito responsivo na educação online na cibercultura: reflexão, refração, sentido, significação, enunciação, responsividade, interação verbal, dialogismo, polifonia, alteridade, heteroglossia, exotopia, cronotopia, compreensão ativa, entoação expressiva, apreciação, signos ideológicos, ideologia do cotidiano, autoria e textualidade. A apropriação de tais conceitos possibilitará entender o duplo movimento no que diz respeito a: (1) qual o sentido de formação da cibercultura que propicie (2) a subjetivação do sujeito responsivo  para a ressiginificação do espaço e tempo na educação.

O SENTIDO E A SIGNIFICAÇÃO[3] DA FORMAÇÃO
A evidência da importância da discussão do sentido e da significação do étimo formação na pesquisa em Educação, nas Ciências Sociais, é uma questão/problema que emerge do próprio ato e dinâmica processual do fazer pedagógico na educação. Ou seja, quando me situo na condição existencial de educador, e me entendo como sujeito responsivo que sofre e promove ações (enunciações) no processo formativo, inevitavelmente, ocorrerá a curiosidade e inquietação filosóficas de compreender como, neste processo interativo e interventivo pedagógico, ocorrerá a subjetivação humana.
De outro modo, uma questão/problema tão cara ao ocidente precisa ser compreendida com mais acuidade, ao passo que a vida cotidiana, reflexo e refração da cibercultura, tem nos confrontado com impasses epistemológicos e psicológicos sem precedentes na história humana e, principalmente, no processo de formação na educação brasileira.
Para uma melhor compreensão do distanciamento desta pesquisa em relação às investigações presentes no GT17 (Filosofia da Educação) da Anped, até 2010[4], é necessário que passemos à compreensão do que seja o sentido e a significação do étimo formação, partindo da contribuição da teoria enunciativa da linguagem de Bakhtin.
É correto afirmar que por privilegiar a cultura como sendo a expressão da unicidade, identidade e universalidade dos saberes, ou ainda, como um ideal de formação total e autêntica do homem, o mundo ocidental corroborou ao ser humano um caminho de mão única, pautado em uma epistemologia monocultural (ou como diria Bakhtin, um monologismo) que entenderia a formação como o resultado de um único “caminho para o atingimento das formas mais elevadas da Cultura, tendo por modelos as conquistas já realizadas pelos grupos sociais mais educados e, por isso, mais cultos” (VEIGA-NETO, 2003, p. 07). Podemos visualizar nesta afirmação a imagem do projeto filosófico socrático-platônico em que cultura adquire um caráter aristocrático/naturalista e, mais recentemente, o da filosofia do iluminismo moderno em que cultura adquire um caráter aristocrático/naturalista/enciclopedista que originou o que hoje conhecemos como especialização e que se apresenta como um dos maiores problemas da cultura contemporânea: “o de conciliar as exigências da especialização (inseparáveis do desenvolvimento maduro das atividades culturais) com a exigência de formação humana, total ou, pelo menos, suficientemente equilibrada” (ABBAGNANO, 1998, p. 227).
Neste aspecto, como podemos falar em uma única significação e um único sentido de formação diante da diversidade cultural e suas expressões epistemológicas e psicológicas? Como podemos pensar em um único valor de verdade diante da desnaturalização dos fenômenos sociais, epistemológicos e linguísticos, próprios da pós-modernidade, da sociedade de informação e comunicação do século XXI? Em uma palavra, o que é formar na multiplicidade do devir contemporâneo?
Do ponto de vista etimológico, há certa variação acerca da proveniência e emergência[5] da expressão formação.No dicionário Aurélio, formação é definida como “Ação ou efeito de formar ou formar-se: a formação de uma palavra; a formação de um abscesso. Modo por que uma coisa se forma. (...)” (DICIONÁRIO ..., 2011). Do mesmo modo, o dicionário Michaelis apontará que formação é o “Ato ou efeito de formar ou formar-se. Modo por que uma coisa se forma. (...)” (MODERNO..., 2011).
Todavia, Abbagnano (1998, p. 470) ampliará o nosso olhar sobre o étimo formação, afirmando que (1) formação é uma expressão que decorre da palavra alemã Bildung e que (2)  
No sentido específico que esta palavra assume em filosofia e em pedagogia, em relação com o termo alemão correspondente, indica o processo de educação ou de civilização, que se expressa nas duas significações de cultura, entendida como educação e como sistema de valores simbólicos.

Complementando e ampliando o significado de formação (Bildung) apontado por Abagnano, a explicação de Berman diz que
A palavra alemã Bildung significa, genericamente, “cultura” e pode ser considerado o duplo germânico da palavra Kultur, de origem latina. Porém, Bildung remete a vários outros registros, em virtude, antes de tudo, de seu riquíssimo campo semântico: Bild, imagem, Einbildungskraft, imaginação, Ausbildung, desenvolvimento, Bildsamkeit, flexibilidade ou plasticidade, Vorbild, modelo, Nachbild, cópia, e Urbild, arquétipo. Utilizamos Bildung para falar no grau de “formação” de um indivíduo, um povo, uma língua, uma arte: e é a partir do horizonte da arte que se determina, no mais das vezes, Bildung. Sobretudo, a palavra alemã tem uma forte conotação pedagógica e designa a formação como processo (...). (BERMAN apud SUAREZ, 2005, p. 193)

Assim, na cultura ocidental o processo formativo sempre foi compreendido como educação. Pois formação é o processo de humanização do homem, um ente que nasce inacabado, com imperfeições e que tem que se aprimorar a partir do cuidado de si mesmo, de sua autoconservação, para atingir estágios superiores de humanidade: a maioridade.
Neste contexto, o étimo formar ganha características de um “processo do devir humano como devir humanizador, mediante o qual do indivíduo natural devém um ser cultural, uma pessoa (...)” (SEVERINO, 2006, p. 621), um sujeito: o sujeito moderno. Ser sujeito neste processo formativo, portanto, é situar-se para além de processos de qualificação técnica. Mas, sobretudo, estar envolvido por uma “autêntica Bildung, paidéia, formação de uma personalidade integral” (SEVERINO, 2006, p. 621),
Ora, o que podemos perceber de imediato nesta análise é que estamos diante da significação abstrata da expressão formação e que, por isto, “mostra de forma predominante como essa palavra está contaminada por valores de uma determinada época” (FREITAS, 2010, p. 15), espaço e necessidades teórico/práticas de campos semânticos delimitados: condições semânticas de significação da expressão formação através de um modo de compreensão passiva da realidade, própria dos filólogos.
Para além da compreensão semântica da expressão formação podemos ouvir a voz de Bakhtin que fará, com sua teoria da enunciação da linguagem, uma reflexão ímpar a este respeito.
Bakhtin, no livro Marxismo e Filosofia da Linguagem, no capítulo 7, nos apontará que compreender as expressões somente pela ótica da significação é estar diante de um estagio inferior de compreensão de uma palavra. Ou seja, para o filósofo, a significação é composta por
Elementos da enunciação que são reiteráveis e idênticos cada vez que são repetidos (...) [e] esses elementos são abstratos: fundados sobre uma convenção, eles não têm existência concreta independente, o que não os impede de formar uma parte inalienável, indispensável, da enunciação. (BAKHTIN, 2009, p. 134)

Por isto, a significação é o estágio inferior da capacidade de significar e “é um dos problemas mais complexos da linguística” (BRAIT, 2005, p. 201). Pois a significação de uma expressão, por si só, “é apenas um potencial, uma possibilidade de significar no interior de um [sentido] concreto” (BAKHTIN, 2009, p. 136).
A compreensão da expressão formação não poderia, portanto, acontecer apenas a partir da compreensão semântica da palavra. Mas, ao contrário, a palavra só pode ser compreendida como parte de um processo enunciativo originário de signos ideológicos, de ideologias do cotidiano. Pois, “pensar o signo não [ocorre] apenas no domínio da língua, mas também no domínio do discurso e, portanto, da vida” (BRAIT, 2005, p. 201), uma vez que, inteligir a expressão formação no domínio do discurso é compreendê-la dotada de sentido e significação.
Ora, mais do que entender a característica linguística de uma expressão, o que Bakhtin proporá é entendê-la em sua condição de atualidade, de acontecimento, de devir. Pois, a enunciação, na interação verbal, é dotada de sentido e significação por ser expressão concreta da vida.  O sentido
Da enunciação é concreto, tão concreto como o instante histórico ao qual ela pertence. Somente a enunciação tomada em toda sua amplitude concreta, como fenômeno histórico, possui um [sentido]. (...) Além do [sentido], ou, mais exatamente, no interior dele, a enunciação é igualmente dotada de uma significação. (...) [elementos abstratos que] fundados sobre uma convenção, (...) não têm existência concreta independente, o que não os impede de formar uma parte inalienável, indispensável, da enunciação. O [sentido] da enunciação é na essência irredutível a análise. A significação da enunciação, ao contrário, pode ser analisada em um conjunto de significações ligadas aos elementos linguísticos que a compõem. (BAKHTIN, 2009, p. 134).

Decorre desta perspectiva, que investigar a significação e o sentido da palavra formação, passa, necessariamente, pelas condições de estruturações enunciativas, objeto das interrelações entre os sujeitos do processo de comunicação e intersubjetivação no interior da cultura. O que estou aludindo, a partir da voz de Bakhtin, é que a investigação da significação da questão da formação tem que ser realizada a partir do que chamou de estágio superior: “a investigação da significação contextual de uma palavra nas condições de uma enunciação concreta” (BAKHTIN, 2009, p. 136). Pois, investigar a significação e o sentido de formação é compreendê-la como
Um sistema de signos dinâmico e complexo, que procura adaptar-se adequadamente à condições de um dado momento da evolução. O [sentido] é uma reação da consciência em devir ao ser em devir. A significação é um aparato técnico para a realização do [sentido]. Bem entendido, é impossível traçar uma fronteira mecânica absoluta entre a significação e o [sentido]. Não há [sentido] sem significação, e vice-versa. Além disso, é impossível designar a significação de uma palavra isolada (...) sem fazer dela o elemento de um [sentido], isto é, sem construir uma enunciação, um “exemplo”. Por outro lado, o [sentido] deve apoiar-se sobre uma certa estabilidade da significação; caso contrário, ele perderia seu elo com que precede e o que segue, ou seja, ele perderia , em suma, o seu sentido. (BAKHTIN, 2009, p. 134) 

Resta-nos, portanto, ultrapassar as fronteiras linguísticas e filológicas, em direção a uma compreensão ativa do sentido de formação na atualidade. Ou seja, é preciso compreender que nas Ciências Humanas, diferentemente das Ciências Exatas afeitas á lógica cartesiana da demonstração e validade do saber, o objeto de conhecimento é o sujeito que se relaciona com o pesquisador e com a pesquisa: um sujeito com voz, pensamento e ações criativas e responsivas. Pois, “o homem não é um objeto, nem algo sem voz: é outro sujeito, outro eu que interage dialogicamente com seus interlocutores” (FREITAS, 2010, p. 17).
Portanto, a significação e o sentido da formação não são o resultado de uma voz sem eco, de uma explicação de significados cristalizados por convenções e evidências de verdade como na línguística. Mas são, todavia, fruto do encontro entre sujeitos, entre pesquisador e pesquisado, entre vozes que se chocam e se entrecruzam em direção uma a outra e, neste encontro, compreendem-se como sujeitos de enunciação, sujeitos responsivos, que se orientam em direção a outrem encontrando o lugar adequado no contexto da enunciação. Assim,
cada um dos elementos significativos isoláveis de uma enunciação e a enunciação toda são transferidos nas nossas mentes para um outro contexto, ativo e responsivo. A compreensão é uma forma de diálogo; ela está para a enunciação assim como uma réplica está para a outra no diálogo. Compreender é opor à palavra do locutor uma contrapalavra (BAKHTIN, 2009, p. 137)


Deste modo, podemos compreender que a busca pela significação e o sentido de formação na educação e mais, especificamente, na educação online, dependem, inevitavelmente do encontro do eu com o outro no processo de ensino e aprendizagem.   Falar de formação na contemporaneidade, só é possível por ser um encontro com o outro, um ressoar de múltiplas vozes, uma heteroglossia, fruto de um dialogismo entre os sujeitos do processo formativo. Tais pistas, que na cibercultura ganham espaços enredados de interação mediados pelas tecnologias digitais e em rede, assumem significados e sentidos contextualizados e potencializados por ambientes cuja formação humana se faz mais e mais num auditório dialógico de múltiplos corpos e vozes plurais.
Fica, agora, salutar, relembrarmos as palavras de Freire (1996, p. 23) a quem a formação só é possível porque “quem forma se forma e re-forma ao formar e quem é formado forma-se e forma ao ser formado”.
           
REFERÊNCIAS        
BAKHTIN, Mikail Mikhailovitch. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico da linguagem. Tradução: Michel Lahud e Yara Frateschi Vieira. 13. ed. São Paulo: Hucitec, 2009.
______. Estética da criação verbal. Tradução: Paulo Bezerra. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BRAIT, Beth, Bakhtin: outros conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2008.
BRAIT, Beth, Bakhtin: outros conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2005.
CIBERCULTURA E FORMAÇÃO DE RPOFESSORES. Organizdora: Maria Tereza de Assunção Freitas. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
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DICIONÁRIO AURÉLIO. Disponível em: <http://www.dicionariodoaurelio.com/>. Acesso em: 09 ago, 2011.
FAZER PESQUISA NA ABORDAGEM HISTÓRICO-CULTURAL: metodologias em construção. Organizadoras: Maria Tereza de Assunção Freitas, Bruna Sola Ramos. Juiz de Fora: UFJF, 2010.
FARACO, Carlos Alberto. Linguagem e diálogo: as ideias linguísticas do círculo de Bakhtin. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
FIORIN, José Luiz. Introdução ao pensamento de Bakhtin. São Paulo: Ática, 2006.
FREIRE, Paulo, Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. Col. Leitura.
FREITAS, Maria Tereza de Assunção. Identidade e Alteridade e Bakhtin. No prelo.
MODERNO DICIONÁRIO DA LÍNGUA PORTUGUESA: português. Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php>. Acesso em: 09 ago. 2011.
OURIQUE, Mariane Liana Hastschbach. Performances da docência: compreensão das dimensões filosóficas da formação. Revista Brasileira de Educação. v.15, n.45, set.-dez. 2010. p. 544-554.
SEVERINO, Antônio Joaquim. A busca do sentido da formação humana: tarefa da filosofia da educação. Educação e Pesquisa. São Paulo, v. 32, n. 3, p. 619-634, set.-dez. 2006.
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SUAREZ, Rosana. Nota sobre o conceito de Bildung (formação cultural).  Kriterion. Belo Horizonte, n. 112, p. 191–198. 2005.
VEIGA-NETO, Alfredo. Cultura, culturas e educação. Revista Brasileira de Educação. n. 23. Maio.- jun.-jul.-ago. 2003.



[1]  - Octavio Silvério de Souza Vieira Neto (ti.octavio.vieiraneto@uab.ufjf.br) é Licenciado e Bacharel em Filosofia (UFJF), Especialista em Ciência da Religião (PPCIR/UFJF), Especialista em Tecnologias da Informação e Comunicação no Ensino Fundamental (CEAD/UAB/UFJF) e Mestrando do Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
[2]  - Adriana Rocha Bruno (adriana.bruno@ufjf.edu.br) – Doutora e Mestre em Educação: Curriculo pela PUCSP. Professora da FACED e do PPGE da UFJF, coordenadora dos tutores a distância do Curso de Pedagogia da mesma instituição e coordenadora do Grupo de Pesquisa Aprendizagem em Rede – GRUPAR.
[3]  - Começaremos, a partir de agora, a explorar alguns dos principais conceitos que poderão ampliar a discussão sobre a questão da formação e da subjetivação na cibercultura.
[4] - Para uma compreensão ampla da discussão ver:  OURIQUE, Mariane Liana Hastschbach. Performances da docência: compreensão das dimensões filosóficas da formação. Revista Brasileira de Educação. v.15, n.45, set.-dez. 2010. p. 544-554.
[5] - Acompanhando a sugestão de Veiga-Neto que se distância da busca pela origem da expressão, em favor da metodologia genealógica, proposta por Nietzsche, de buscar a proveniência e emergência da expressão (que no nosso caso é formação) na atualidade. Ver nota de rodapé 2 do texto: VEIGA-NETO, Alfredo. Cultura, culturas e educação. Revista Brasileira de Educação. n. 23. Maio.- jun.-jul.-ago. 2003.   

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